O que é o amor?
Exposição filósofico do significado de amor
Shakespeare expôs o amor mediante a contradição: "O amor é a única loucura de um sábio e a única sabedoria de um tolo.", porque é evidentemente um termo difícil de compreender. O que melhor o entendeu, diria eu, foi São Tomás com sua majestosa definição: "O amor é o desejo de eternidade do ser amado", isto é, desejar que aquele que é amado atinja a eternidade; assim entende-se também a dualidade e a proximidade amor-ódio, porque ambos são um desejo pela eternidade, porém o amor, deseja a boa eternidade: o Céu. O ódio, porém, deseja a má eternidade: o Inferno. Por isso é dito que o amor e o ódio são próximos. Algumas pessoas dizem que o amor aceita tudo, mas isso é falso. Algumas das, senão as pessoas que mais te amaram e seguirão amando durante o curso de sua vida são seus pais e acredito que todos aqui já tomaram ao menos uma bronca dos pais, já apanharam alguma vez etc, quando fizeram algo de mal. Por quê? Porque o amor não aceita tudo, mas corrige o que faz mal ao objeto de amor, pois quer que ele vá ao Céu. Se o amor aceitasse tudo, aceitaria inclusive que o amado fosse ao Inferno, isso, porém, não é amor; mas ódio. Assim entende-se quando Jesus diz: "O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei." (João 15:12). Jesus, como Deus mesmo, desejou que todos fossem ao Céu, morrendo para nos dar a possibilidade de ir para lá; morrendo por nós, o maior ato de amor que qualquer um pode fazer. Foi o ato de amor, que permitiu o amor.
Isso também levanta uma dúvida: Se amor é o desejo de eternidade do ser amado, eu vos pergunto: Um ateu, que não acredita na eternidade, pode amar?
Salve Rainha.
Viva Cristo Rei.