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Fizeste-nos para Ti e nosso coração anda inquieto enquanto não repousar em Ti

Meus pensamentos sobre a frase de Santo Agostinho: Fizeste-nos para Ti e nosso coração anda inquieto enquanto não repousar em Ti

Fizeste-nos para Ti e nosso coração anda inquieto enquanto não repousar em Ti

"Fizeste-nos para Ti e nosso coração anda inquieto enquanto não repousar em Ti" é uma das, senão a máxima mais marcante das confissões do Santo. Com essa simples frase é possível entender as raízes da pandemia de tristeza do mundo moderno. Longe de Deus, deixamos nosso coração inquieto. O homem, como notaram os antigos Santos e hoje notam os economistas, tem vontades infinitas; tanto é que a economia pode ser definida por: "O estudo de como suprir demandas infinitas com recursos finitos", a conclusão da área é uma obviedade: É impossível satisfazer o que é infinito com o que é finito. Só o infinito pode suprir o infinito. Ora, mas se o vazio existencial que há no coração dos homens é infinito, somente Algo também infinito pode satisfaze-lo. Deus é infinito e é nesse sentido que se diz que somente Deus pode suprir as necessidade do homem. Em outras palavras: Só se pode ser feliz se estiver unido a Deus. Poderia alguém objetar dizendo que a riqueza é onde reside a beatitude do homem. Porém isso é falso. A beatitude consiste no fim último do homem. A riqueza não é nem fim em si mesma, pois é usada para alcançar outros fins. Ora, se ela não é fim último, pois ela é usada para se alcançar outros fins, então não pode ser nela que consiste a beatitude, conquanto esta é o fim último. Outros podem dizer que os prazeres são onde reside a beatitude, argumentariam: "É verdade que a riqueza não é o fim último, mas o prazer que obtemos com ela, este sim é o fim último." Porém isso também é falso. Pois, como é sabido, ao obter-se um bem temporal, um prazer, este torna-se supérfluo e logo é desprezado para a busca de outro desses bens. Até que se atinja o abismo. Como diz o Senhor: "Todo aquele que bebe desta água — como o que se designam os bens temporais —tornará a ter sede." (Jo 4, 13). São Tomás de Aquino acrescenta: "E isso por ser a insuficiência deles mais conhecida quando possuídos. Por onde, isso mesmo põe-lhes a nu a imperfeição e o não poder consistir neles o sumo bem." (Suma Teológica). Somente Vós, meu Deus, "o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim." (Apocalipse 22:13) é o fim último do homem e, pois, sua beatitude. Viva Cristo Rei.